Tempo Litúrgico: Quaresma - Cor Roxa
Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.
A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A Paróquia de São João Batista de Cananéia convida a todos para as festas tradicionais do Divino Espírito Santo e São João Batista
17 de junho – quinta-feira
06h00 – Alvorada da Festa do Divino e de São João Batista
19h00 – Trajeto das Bandeiras e Primeiro Tríduo do Divino: Santa Missa
18 de junho – sexta-feira
19h30 – Primeiro Tríduo de São João Batista
21h00 – Erguimento do Mastro de São João Batista
19 de junho – sábado
19h30 – Segundo Tríduo do Divino e Trajeto das Bandeiras
20 de junho – domingo
09h00 – Missa dominical na Matriz
19h00 – Segundo Tríduo de São João Batista
21 de junho – segunda-feira
19h00 – Trajeto das Bandeiras e Terceiro Tríduo do Divino
22 de junho – terça-feira
10h00 – Abrimento do Império / Trajeto das Bandeiras com Esmolamento
19h30 – Terceiro Tríduo de São João Batista
23 de junho – quarta-feira
Festa em Louvor ao Divino Espírito Santo
09h00 – Trajeto das Bandeiras
10h00 – Missa Solene em Louvor ao Divino Espírito Santo
17h00 – Procissão em Louvor ao Divino Espírito Santo
24 de junho – quinta-feira
Festa de São João Batista – Padroeiro de Cananéia
10h00 – Missa Solene em Louvor de São João Batista em intenção do Município e da Comunidade de Cananéia
17h00 – Procissão com Imagem de São João Batista
Quermesse Beneficente na Barraca central todo sábado!!
São João Batista
João Batista, também chamado de João, o Batizador foi um pregador judeu, do início do Século I, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o Batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adotados pelo cristianismo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Batista
RELATO HISTÓRICO DAS FESTAS RELIGIOSAS DE CANANÉIA
A Festa do Divino, do Espírito Santo é antiga em Cananéia, só perdendo, de alguma forma, da festa em veneração a São João Batista. Para a festa do Padroeiro precisava-se de uma capela por menor que ela fosse; a Festa do Divino precisava de mais gente e mais recursos; mas, ambas as festas herdamos, de há pelo menos quatro séculos atrás, da fé dos portugueses que vieram para cá.
Festa do Divino Espírito Santo
A festa do Espírito Santo, é uma das tradicionais festas de Cananéia, organizada (antigamente) pela Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Essa Irmandade era composta de pessoas de maior destaque social da Paróquia.
O fato de ela ser celebrada juntamente com a festa de São João, era para dar maior solenidade a essa festa, como também para facilitar os lavradores do município, pois como é sabido, naquele tempo, os senhores de escravos que compreendia a elite cananeense, residiam nas Fazendas, e a celebração dessa festa no mês de Maio, prejudicaria o serviço da lavoura de arroz que na ocasião era o principal produto agrícola do município. Quer dizer que se fosse ela celebrada em maio, no dia próprio, esses senhores com as suas famílias e escravaturas não poderiam participar das festividades.
Festa de São João Batista
Esta festa foi puramente religiosa, composta de Tríduo, Missa Solene e Procissão à tarde. Os Tríduos eram realizados intercalando com os Tríduos do Divino Espírito Santo, nos dias 18, 20 e 22.
Celebrações das festas
Compunha-se ela de Setenário (Tríduos), missa solene e procissão, sendo o encarregado sorteado no ano anterior, dentre os componentes da Irmandade do Santíssimo Sacramento (hoje todos são convidados, não há mais a Irmandade. Para os sorteios são inscritos sempre casais).
Esse encarregado que era designado Imperador, recebia em solenidade a Coroa de seu antecessor e levava-a para sua casa em cortejo, com as bandeiras representativas, estandartes, etc., acompanhado pela Banda de Música, que na ocasião tocava peças especiais para o ato.
Para angariar donativos no município, eram organizadas comissões(folias), composta de cantores e chefiadas por um ALFERES, que portava uma dessas bandeiras. Geralmente eram 2 (duas) comissões, partindo uma para o norte e outra para o sul, cujo embarque era feito em embarcações, no dia 3 de maio, depois de passar pela Igreja, onde o Padre celebrava uma cerimônia, aspergindo as bandeiras com água benta.(hoje há somente uma comissão, que parte para o sul e depois, para o Norte, ou ao contrário)
Quanto às celebrações religiosas, seguiam o mesmo ritual, com o acréscimo de que no início delas, o Imperador portando a coroa nas mãos, saía da casa do Império, (sua própria residência), em cortejo acompanhado pelas bandeiras e pela Banda de Música até a Igreja onde depositava a Coroa em um trono preparado, e aí seguiam as cerimônias religiosas ou litúrgicas. ( Hoje em todos os dias dos Tríduos do Divino – 17, 19 e 21- há o trajeto das Bandeiras, um dia da Casa do Império para a Igreja, e no outro da Igreja para o Império, e assim sucessivamente)
Alguns traziam a coroa, de volta com as mesmas solenidades, todos os dias, pelos três dias seguidos. Outros deixavam-na na Igreja para trazê-la no dia, da véspera, para a cerimônia da abertura do Império, (nessa ocasião o Padre se dirigia à casa do Império para o benzimento do trono), que era feita após a coleta de óbulos (esmolamento) em todas as casas da Cidade, com as bandeiras acompanhadas da Banda de Música. (Hoje é realizado primeiro o Abrimento do Império, depois é realizado o Trajeto das Bandeiras acompanhado pela Banda de Musica, e depois o esmolamento).
No dia 23, antes da Missa Solene, saia novamente o cortejo da casa do Imperador para a Igreja, onde ficava até a procissão, terminando assim as solenidades.
O sorteio do novo Festeiro ou Imperador, era feito logo após a missa. Conhecido o nome deste, da mesma forma as bandeiras iam até sua casa e retornavam em seguida a Igreja. (Hoje o sorteio é realizado após a Procissão, na parte da tarde, e neste sorteio conhecemos quem será o novo Casal de Festeiros para o próximo ano – o Imperador e a Imperatriz).
Em todos os trajetos, o festeiro conduzindo a coroa era acompanhado por uma dama que representava a rainha (hoje Imperatriz), que portava um estandarte, dentro de um quadrado formado por varas, especiais e seguras por quatro pessoas.
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