O Concílio de Trento
Por Neyton João Pontes
Já falamos sobre o Concílio Vaticano II, no qual foi reestruturado o Concílio de Trento.
O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º Concílio Ecumênico. É considerado um dos concílios fundamentais na Igreja Católica.
Foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé e a disciplina eclesiástica, no contexto da Reforma da Igreja Católica e a reação à divisão então vivida na Europa, devido à Reforma Protestante.
Tendo esse nome por ter sido realizado na cidade de “Trento”, na Itália, o Concílio de Trento foi o mais longo da história da Igreja. Emitiu numerosos decretos disciplinares e especificou, claramente, as doutrinas católicas quanto à salvação, os sacramentos e o cânone bíblico, em oposição ao protestantismo. Unificou o ritual da missa de rito romano, abolindo as variações locais, instituindo a chamada “Missa Tridentina”, que mais tarde veio a ser modificada pelo Concílio Vaticano II, o qual citamos no jornal passado. Regulou as obrigações dos bispos, confirmou a presença de Cristo na Eucaristia, foram criados seminários como centros de formação sacerdotal e reconheceu-se a superioridade do Papa sobre a assembleia conciliar.
Tempo Litúrgico: Quaresma - Cor Roxa
Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.
A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).
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