Dom Fernando Legal deu início ao encontro de avaliação da C.F. – Campanha da Fraternidade e fez a seguinte pergunta: Será que a C.F. nos converteu em relação aos cuidados com o planeta? O que aconteceu? O que vai mudar?
Em seguida a bióloga Elaine de Hortolândia explicou as mudanças no Código Florestal – A Lei que atualmente é a de nº. 4471 de 15 de setembro de 1965. A Lei 4471 diz que a mata ciliar tem que ter 30 metros da margem dos rios, a nova proposta reduz para 15 metros e alguns agricultores querem reduzir para 7,5 metros.
Também nos informou que com a diminuição das APP - Área de Proteção Permanente a produção da água fica prejudicada tanto em quantidade, quanto em qualidade. O tratamento em águas em mananciais preservados custa cerca de R$ 2,00 por mil metros cúbicos, enquanto que em mananciais sem preservação custa cerca de R$ 300,00 por mil metros cúbicos.
O outro ponto que prejudica o meio ambiente é a diminuição das RL’s - Reservas Legais, pois aumentará o desmatamento, comprometendo o ciclo das chuvas, causando escassez e prolongamento dos períodos de seca.
Nós, como cidadãos, temos o dever e a obrigação de fiscalizarmos e denunciar o que está errado e causando impactos que prejudiquem o meio ambiente. Devemos trabalhar ações que viabilizem a sustentabilidade e o equilíbrio, para que o nosso planeta recupere a sua saúde.
A proposta do Projeto de Lei nº. 1876/99, de autoria do deputado federal Aldo Rebelo, a meu ver está favorecendo os ruralistas, que são grandes produtores, aumentando o desmatamento e não serão punidos. Além disso, anistia a punição dos que já desmatam com a lei antiga.
Sendo aprovada a PL 1876/99, o Código Florestal de 1965, que era um modelo para o mundo, passa a ser uma vergonha e o Brasil começa a retroceder em questão de preservação e sustentabilidade.
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