Ângelus
Por Neyton João Pontes*
O Ângelus é uma oração que relembra o momento divino da encarnação de Cristo. Não se sabe, ao certo, a origem, mas que se remonta o século XIII.
A oração do Ângelus é uma meditação a respeito do Natal, feita através de três pontos essenciais, com muita brevidade.
Porém, em todas as coisas da Igreja, por cima de uma estrutura lógica e coerente, resplandece um universo de imponderável unção e sacralidade, que é uma verdadeira beleza e que forma um todo com essa estrutura lógica e racional.
A oração consiste em três aspectos do Natal: 1º O Anjo do Senhor anunciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo; 2º Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Sua vontade e 3º O Verbo Divino se encarnou e habitou entre nós.
O primeiro glorifica a mensagem angélica. O segundo, a atitude de Maria, de inteira obediência. O terceiro glorifica o fato do Verbo não só ter encarnado, mas ter habitado entre nós.
Nesses três pontos está condensada toda História do Natal, de uma forma tão sintética, breve, lógica e Divina, que já basta.
Cada ponto é seguindo de uma recitação de uma Ave Maria, por esse aspecto da verdade que o Anjo anunciava.
Esse é o maior fato da História da Humanidade e a maior honra para o gênero humano é o Verbo ter se encarnado e habitado entre nós. Por isso, se tornou hábito na piedade católica, pela aurora (06h00), ao meio-dia e depois pelo crepúsculo (18h00) recitar o Ângelus.
O Ângelus nos convida a pararmos um pouco na correria do dia-a-dia para meditarmos e termos esse momento de espiritualidade.
O nome da oração deriva do início da oração em latim: “Ângelus Dominum nuntiavit Mariae”.
* Neyton João Pontes trabalha com Arte, é ex-salmista, católico e estudioso da religião.
Tempo Litúrgico: Quaresma - Cor Roxa
Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.
A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).
Nenhum comentário:
Postar um comentário