“Somos chamados a viver de misericórdia, porque, primeiro, foi usada misericórdia para conosco”, diz o Papa.
"Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa."
O Papa Francisco estabeleceu como lema do Ano Santo a exortação de Jesus: "Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso" (Lc. 6, 36), assinalando a virtude da misericórdia como um "critério para individuar quem são os seus verdadeiros filhos". "Somos chamados a viver de misericórdia, porque, primeiro, foi usada misericórdia para conosco", ensinou.
Ao indicar o caminho para praticar essa virtude, o Papa pediu aos fiéis que ficassem atentos à voz de Deus. "O imperativo de Jesus é dirigido a quantos ouvem a sua voz. Portanto, para ser capazes de misericórdia, devemos primeiro pôr-nos à escuta da Palavra de Deus. Isso significa recuperar o valor do silêncio, para meditar a Palavra que nos é dirigida".
O Papa falou também sobre as obras de misericórdia. "É meu vivo desejo que o povo cristão reflita, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual". As obras de misericórdia corporal são: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos e enterrar os mortos. As de misericórdia espiritual, por sua vez, são: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas e rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
Papa Francisco também pediu que, se dê atenção ao sacramento da Confissão. "O sacramento da Reconciliação permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia"
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