Vocação de Maria
Diz São Paulo: Jesus foi “igual a nós em tudo, menos no pecado”.
Maria não é uma mulher passivamente submissa ou de uma religiosidade alienante. Maria é uma mulher forte e corajosa, que invoca a justiça de Deus sobre os opressores dos pobres.
É uma mulher comprometida e consequentemente toma partido. Deus não luta de ambos os lados. Deus e Maria se colocam ao lado daqueles cuja dignidade tem que ser recuperada e cuja justiça tem que ser realizada.
Maria é a padroeira dos diferentes povos espalhados por todo o mundo. Em cada país Maria tem um título e sua história própria é misturada com a história do povo. E todos são o rosto de Maria, “projeção” do rosto sofrido do povo e, ao mesmo tempo, desejo de restauração da vida. Maria é mulher das dores, é símbolo de resistência contra toda opressão.
Os cristãos que se colocam no seguimento de Jesus e de Maria não poderão ouvir as contradições da sociedade. Não lhes cabe uma pretensa instância neutra, porque tal posição não existe e mascararia uma opção em favor dos poderosos deste mundo sobre os quais a Virgem invocou a manifestação do poder do braço divino (Lc. 1, 46-55).
_ Mãe de Jesus, Filho de Deus; Mãe da Igreja; Mãe de todos nós; Mãe e protetora de todos os cristãos; Mãe e modelo de todas as vocações; Mãe e medianeira nossa junto ao Pai.
Para ela se orientam os desejos não satisfeitos, os pedidos, os temores e as incertezas.
Que nos esforcemos para, a exemplo de Maria, enxergar nosso irmão e lutar para ele quando não tiver voz, força, etc. Que possamos somar, ao invés de dividir; acrescentar, ao invés de subtrair; “correr atrás”, ao invés de esperar, criticar.
Que Ela interceda junto ao Pai por todos nós.
Amém!!!
Maria Cristina Marcello Mathais
PASCOM – Pastoral da Comunicação
Tempo Litúrgico: Quaresma - Cor Roxa
Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.
A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).
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