Por Neyton João Pontes
Estamos acostumados a ir à Missa, às vezes vamos uma vez por mês ou em épocas festivas, às vezes também falamos: “vou quando tenho vontade” ou “hoje não estou a fim” ou, simplesmente, “hoje não posso”. Será que já paramos para pensar na importância da Missa?
Não podemos ver a Missa como um encontro social, onde nos reencontramos com parentes, amigos ou para estar dentro de um determinado grupo, a Missa é muito maior e muito mais importante do que qualquer encontro. Podemos dizer que a Santa Missa é a maior herança deixada por Cristo. “Fazei isso em memória de Mim”.
Quando pensamos em Missa não é apenas um ritual ou um conjunto de ritos, mas sim uma experiência com Deus, lugar de encontro com o Senhor, não lembrando ou representando, mas a forma real, podemos sentir, tocar, assim como São Tomé o fez.
Vivendo essa experiência com Deus, nos tornando sensíveis a sentir a presença de Cristo perto de nós, não mais iremos à Missa como obrigação ou contra a vontade, mas sentiremos alegria e necessidade de participar.
Já dizia o Papa João Paulo II: “Não é só sua evocação, mas presença sacramental. É o sacrifício da Cruz que se perpetua através dos séculos”. Esta verdade está claramente expressa nas palavras que respondemos após a proclamação do sacerdote: “Mistério da fé”, respondemos: “Anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”.
A Missa é a ação mais importante que se celebra dentro da nossa fé cristã, quando dela participamos devemos fazê-lo como maior interesse e devoção, sem ficar nos distraindo com qualquer outra coisa. Sendo que a Missa é a renovação do sacrifício do calvário, deveríamos estar presente com o mesmo sentimento de Nossa Senhora ao pé da Cruz.
A Santa Missa é o centro e a raiz da vida da Igreja e dos cristãos, é o ato de culto por excelência oferecido a Deus. Se tivermos consciência do que é do que representa em nossa vida e na vida da Igreja, faríamos todo o possível para participar da Missa a cada dia.
Tempo Litúrgico: Quaresma - Cor Roxa
Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.
A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).
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