Desde o momento que o Espírito Santo de Deus me escolheu, veio uma grande alegria de poder participar deste acontecimento tão importante que é a JMJ - Jornada Mundial da Juventude, não só em minha vida, mas também na história do Brasil, do mundo e de tantos outros jovens. Mas junto desta oportunidade única veio também a grande responsabilidade de representar da melhor maneira possível a minha família, minha comunidade de Nossa Senhora de Guadalupe, o grupo de jovens, enfim, a minha Paróquia de São João Batista. Foram oito meses de preparação para a JMJ, desde o momento que fui sorteada entre os Jovens que participam da PJ – Pastoral da Juventude e que são maiores de idade. Foram meses de trabalhos como: rifas, arrecadação de prendas, bingos, encontros onde as mulheres da minha comunidade se reuniam para fazer salgados, bailes de forró, em que minha família, a comunidade, irmã Brígida e, principalmente, a irmã Ana (grande incentivadora dos jovens não só em Cananéia, mas também uma grande figura que impulsiona jovens de todo o Vale do Ribeira) se mobilizavam. E, assim, eu, junto dos jovens: Analina, Lizandra e Valber conseguimos a quantia para ir nessa viagem ao Rio de Janeiro, aliás, que não seria somente uma viagem, mas também a oportunidade de abrir o coração e ter um verdadeiro encontro com Deus. Eu já sabia que a JMJ era o maior evento de jovens do mundo, que iria reunir jovens de mais de 150 países, mas só estando lá para ter a real proporção do que é a JMJ. Ao passar pelas ruas do RJ e ver a quantidade de peregrinos, grupos do mundo inteiro, que passam uns pelos outros, se cumprimentando, compartilhando de uma mesma alegria e ver as pessoas que mesmo não sendo católicas que passam por nós e se perguntavam: - Mas o que esses jovens querem aqui? Que religião é essa que faz com que jovens do mundo inteiro se reúnam aqui? Na verdade é mesmo difícil de explicar esse sentimento que nos move, que nos faz ir em frente e nos desperta a vontade de "Ir e fazer discípulos entre todas as nações", mas de uma coisa temos certeza, esse é o Espírito Santo que atua em cada um de nós e nos desperta para a nossa missão. Eu fui me dar conta de que realmente eu estava vivendo a JMJ na Missa de abertura celebrada pelo Dom Orani Tempesta, quando você se vê no meio daquela multidão a perder de vista, quando você olha para o alto e vê todas aquelas bandeiras de vários países, jovens do mundo inteiro, de diferentes raças, cores, culturas, se unem por um único objetivo que é a fé, o amor a Cristo. Um dos momentos mais marcantes também foi ao ver as multidões de jovens caminhando rumo à Copacabana e todos vão cantando, alegres, felizes, todos os jovens de nosso país que em meio às dificuldades, cantavam juntos o orgulho de sermos brasileiros, de sermos jovens, católicos, protagonistas da Igreja, que cremos em Maria nossa mãe, que somos devotos de nossos Santos e que não deixamos que nada abale a nossa fé! E ao entrarem no túnel, todas aquelas vozes ecoam ainda mais forte, cantando “REI, REI, REI, JESUS É NOSSO REI”. E quando encontramos com nosso Santo Padre o Papa Francisco, quando vemos sua simplicidade, humanidade, quando sentimos seu carinho, todos concluímos que em seu sorriso sentimos o amor de Cristo e que ao vê-lo pela primeira vez e ao recebê-lo é simplesmente emocionante, inexplicável, mas que todos entendem ao ver jovens dos cinco continentes que dão boas vindas ao papa Francisco e se reúnem em uma mesma língua para dizer: “ESTA É A JUVENTUDE DO PAPA!” Tivemos muitos momentos de oração, reflexão, de nos aprofundar em nossa fé, de aprender, cantar, louvar, fazer novos amigos, trocar lembranças...Como nas catequeses, que eram celebradas por bispos, e onde jovens davam seus testemunhos de vida, incentivando outros jovens, porque como disse o Papa do Povo nada melhor que um jovem para evangelizar outro jovem! Tivemos momentos extremamente emocionantes, como na Via Sacra, onde meditamos, refletimos, sobre a condenação, cruz e morte de nosso senhor Jesus Cristo, pois aí lembramos do verdadeiro amor de Deus por nós, pois “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo15,13). A vigília era um dos momentos mais esperados por todos, muito louvor, adoração e testemunhos marcantes, testemunhos de jovens que nos fazem ver que com a fé, e através de Deus nós conseguimos passar por todas as barreiras e vencer todas as dificuldades. Nesta noite surreal, jovens do mundo inteiro ficaram em oração, se preparando para assumir sua missão. E o último ato central foi a missa de Envio, antes do início da cerimônia pude ver o papa Francisco passar diante de meus olhos e acenar, uma alegria imensa e novamente pude sentir uma emoção inexplicável, logo após fizemos o maior flash mob do mundo, homenageando o papa Francisco. E o último ato central foi a Missa de Envio presidida pelo Papa Francisco em ação de graças pela JMJ RIO 2013. Nessa Missa, em clima de forte emoção, onde quase quatro milhões de pessoas participaram, nós recebemos a benção de envio, pois a JMJ é uma preparação para a grande missão que se iniciará após o envio. E ao final da Missa todos iam extremamente emocionados, comovidos, passando um filme por nossas cabeças sobre tudo que foi a JMJ, desde já batia uma saudade. Mas então um novo pensamento sobre uma vida melhor, de mudanças, não só em nosso interior, mas também a tarefa de levar as nossas comunidades e paróquias tudo o que aprendemos ao nos deixar ser enviados por Deus. Afinal, Cracóvia, na Polônia, em 2016 nos espera!!!
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Jovens da Paróquia representam Cananéia na Jornada Mundial da Juventude
Por Bárbara Cristina Pires Garcia
Desde o momento que o Espírito Santo de Deus me escolheu, veio uma grande alegria de poder participar deste acontecimento tão importante que é a JMJ - Jornada Mundial da Juventude, não só em minha vida, mas também na história do Brasil, do mundo e de tantos outros jovens. Mas junto desta oportunidade única veio também a grande responsabilidade de representar da melhor maneira possível a minha família, minha comunidade de Nossa Senhora de Guadalupe, o grupo de jovens, enfim, a minha Paróquia de São João Batista. Foram oito meses de preparação para a JMJ, desde o momento que fui sorteada entre os Jovens que participam da PJ – Pastoral da Juventude e que são maiores de idade. Foram meses de trabalhos como: rifas, arrecadação de prendas, bingos, encontros onde as mulheres da minha comunidade se reuniam para fazer salgados, bailes de forró, em que minha família, a comunidade, irmã Brígida e, principalmente, a irmã Ana (grande incentivadora dos jovens não só em Cananéia, mas também uma grande figura que impulsiona jovens de todo o Vale do Ribeira) se mobilizavam. E, assim, eu, junto dos jovens: Analina, Lizandra e Valber conseguimos a quantia para ir nessa viagem ao Rio de Janeiro, aliás, que não seria somente uma viagem, mas também a oportunidade de abrir o coração e ter um verdadeiro encontro com Deus. Eu já sabia que a JMJ era o maior evento de jovens do mundo, que iria reunir jovens de mais de 150 países, mas só estando lá para ter a real proporção do que é a JMJ. Ao passar pelas ruas do RJ e ver a quantidade de peregrinos, grupos do mundo inteiro, que passam uns pelos outros, se cumprimentando, compartilhando de uma mesma alegria e ver as pessoas que mesmo não sendo católicas que passam por nós e se perguntavam: - Mas o que esses jovens querem aqui? Que religião é essa que faz com que jovens do mundo inteiro se reúnam aqui? Na verdade é mesmo difícil de explicar esse sentimento que nos move, que nos faz ir em frente e nos desperta a vontade de "Ir e fazer discípulos entre todas as nações", mas de uma coisa temos certeza, esse é o Espírito Santo que atua em cada um de nós e nos desperta para a nossa missão. Eu fui me dar conta de que realmente eu estava vivendo a JMJ na Missa de abertura celebrada pelo Dom Orani Tempesta, quando você se vê no meio daquela multidão a perder de vista, quando você olha para o alto e vê todas aquelas bandeiras de vários países, jovens do mundo inteiro, de diferentes raças, cores, culturas, se unem por um único objetivo que é a fé, o amor a Cristo. Um dos momentos mais marcantes também foi ao ver as multidões de jovens caminhando rumo à Copacabana e todos vão cantando, alegres, felizes, todos os jovens de nosso país que em meio às dificuldades, cantavam juntos o orgulho de sermos brasileiros, de sermos jovens, católicos, protagonistas da Igreja, que cremos em Maria nossa mãe, que somos devotos de nossos Santos e que não deixamos que nada abale a nossa fé! E ao entrarem no túnel, todas aquelas vozes ecoam ainda mais forte, cantando “REI, REI, REI, JESUS É NOSSO REI”. E quando encontramos com nosso Santo Padre o Papa Francisco, quando vemos sua simplicidade, humanidade, quando sentimos seu carinho, todos concluímos que em seu sorriso sentimos o amor de Cristo e que ao vê-lo pela primeira vez e ao recebê-lo é simplesmente emocionante, inexplicável, mas que todos entendem ao ver jovens dos cinco continentes que dão boas vindas ao papa Francisco e se reúnem em uma mesma língua para dizer: “ESTA É A JUVENTUDE DO PAPA!” Tivemos muitos momentos de oração, reflexão, de nos aprofundar em nossa fé, de aprender, cantar, louvar, fazer novos amigos, trocar lembranças...Como nas catequeses, que eram celebradas por bispos, e onde jovens davam seus testemunhos de vida, incentivando outros jovens, porque como disse o Papa do Povo nada melhor que um jovem para evangelizar outro jovem! Tivemos momentos extremamente emocionantes, como na Via Sacra, onde meditamos, refletimos, sobre a condenação, cruz e morte de nosso senhor Jesus Cristo, pois aí lembramos do verdadeiro amor de Deus por nós, pois “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo15,13). A vigília era um dos momentos mais esperados por todos, muito louvor, adoração e testemunhos marcantes, testemunhos de jovens que nos fazem ver que com a fé, e através de Deus nós conseguimos passar por todas as barreiras e vencer todas as dificuldades. Nesta noite surreal, jovens do mundo inteiro ficaram em oração, se preparando para assumir sua missão. E o último ato central foi a missa de Envio, antes do início da cerimônia pude ver o papa Francisco passar diante de meus olhos e acenar, uma alegria imensa e novamente pude sentir uma emoção inexplicável, logo após fizemos o maior flash mob do mundo, homenageando o papa Francisco. E o último ato central foi a Missa de Envio presidida pelo Papa Francisco em ação de graças pela JMJ RIO 2013. Nessa Missa, em clima de forte emoção, onde quase quatro milhões de pessoas participaram, nós recebemos a benção de envio, pois a JMJ é uma preparação para a grande missão que se iniciará após o envio. E ao final da Missa todos iam extremamente emocionados, comovidos, passando um filme por nossas cabeças sobre tudo que foi a JMJ, desde já batia uma saudade. Mas então um novo pensamento sobre uma vida melhor, de mudanças, não só em nosso interior, mas também a tarefa de levar as nossas comunidades e paróquias tudo o que aprendemos ao nos deixar ser enviados por Deus. Afinal, Cracóvia, na Polônia, em 2016 nos espera!!!
Desde o momento que o Espírito Santo de Deus me escolheu, veio uma grande alegria de poder participar deste acontecimento tão importante que é a JMJ - Jornada Mundial da Juventude, não só em minha vida, mas também na história do Brasil, do mundo e de tantos outros jovens. Mas junto desta oportunidade única veio também a grande responsabilidade de representar da melhor maneira possível a minha família, minha comunidade de Nossa Senhora de Guadalupe, o grupo de jovens, enfim, a minha Paróquia de São João Batista. Foram oito meses de preparação para a JMJ, desde o momento que fui sorteada entre os Jovens que participam da PJ – Pastoral da Juventude e que são maiores de idade. Foram meses de trabalhos como: rifas, arrecadação de prendas, bingos, encontros onde as mulheres da minha comunidade se reuniam para fazer salgados, bailes de forró, em que minha família, a comunidade, irmã Brígida e, principalmente, a irmã Ana (grande incentivadora dos jovens não só em Cananéia, mas também uma grande figura que impulsiona jovens de todo o Vale do Ribeira) se mobilizavam. E, assim, eu, junto dos jovens: Analina, Lizandra e Valber conseguimos a quantia para ir nessa viagem ao Rio de Janeiro, aliás, que não seria somente uma viagem, mas também a oportunidade de abrir o coração e ter um verdadeiro encontro com Deus. Eu já sabia que a JMJ era o maior evento de jovens do mundo, que iria reunir jovens de mais de 150 países, mas só estando lá para ter a real proporção do que é a JMJ. Ao passar pelas ruas do RJ e ver a quantidade de peregrinos, grupos do mundo inteiro, que passam uns pelos outros, se cumprimentando, compartilhando de uma mesma alegria e ver as pessoas que mesmo não sendo católicas que passam por nós e se perguntavam: - Mas o que esses jovens querem aqui? Que religião é essa que faz com que jovens do mundo inteiro se reúnam aqui? Na verdade é mesmo difícil de explicar esse sentimento que nos move, que nos faz ir em frente e nos desperta a vontade de "Ir e fazer discípulos entre todas as nações", mas de uma coisa temos certeza, esse é o Espírito Santo que atua em cada um de nós e nos desperta para a nossa missão. Eu fui me dar conta de que realmente eu estava vivendo a JMJ na Missa de abertura celebrada pelo Dom Orani Tempesta, quando você se vê no meio daquela multidão a perder de vista, quando você olha para o alto e vê todas aquelas bandeiras de vários países, jovens do mundo inteiro, de diferentes raças, cores, culturas, se unem por um único objetivo que é a fé, o amor a Cristo. Um dos momentos mais marcantes também foi ao ver as multidões de jovens caminhando rumo à Copacabana e todos vão cantando, alegres, felizes, todos os jovens de nosso país que em meio às dificuldades, cantavam juntos o orgulho de sermos brasileiros, de sermos jovens, católicos, protagonistas da Igreja, que cremos em Maria nossa mãe, que somos devotos de nossos Santos e que não deixamos que nada abale a nossa fé! E ao entrarem no túnel, todas aquelas vozes ecoam ainda mais forte, cantando “REI, REI, REI, JESUS É NOSSO REI”. E quando encontramos com nosso Santo Padre o Papa Francisco, quando vemos sua simplicidade, humanidade, quando sentimos seu carinho, todos concluímos que em seu sorriso sentimos o amor de Cristo e que ao vê-lo pela primeira vez e ao recebê-lo é simplesmente emocionante, inexplicável, mas que todos entendem ao ver jovens dos cinco continentes que dão boas vindas ao papa Francisco e se reúnem em uma mesma língua para dizer: “ESTA É A JUVENTUDE DO PAPA!” Tivemos muitos momentos de oração, reflexão, de nos aprofundar em nossa fé, de aprender, cantar, louvar, fazer novos amigos, trocar lembranças...Como nas catequeses, que eram celebradas por bispos, e onde jovens davam seus testemunhos de vida, incentivando outros jovens, porque como disse o Papa do Povo nada melhor que um jovem para evangelizar outro jovem! Tivemos momentos extremamente emocionantes, como na Via Sacra, onde meditamos, refletimos, sobre a condenação, cruz e morte de nosso senhor Jesus Cristo, pois aí lembramos do verdadeiro amor de Deus por nós, pois “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo15,13). A vigília era um dos momentos mais esperados por todos, muito louvor, adoração e testemunhos marcantes, testemunhos de jovens que nos fazem ver que com a fé, e através de Deus nós conseguimos passar por todas as barreiras e vencer todas as dificuldades. Nesta noite surreal, jovens do mundo inteiro ficaram em oração, se preparando para assumir sua missão. E o último ato central foi a missa de Envio, antes do início da cerimônia pude ver o papa Francisco passar diante de meus olhos e acenar, uma alegria imensa e novamente pude sentir uma emoção inexplicável, logo após fizemos o maior flash mob do mundo, homenageando o papa Francisco. E o último ato central foi a Missa de Envio presidida pelo Papa Francisco em ação de graças pela JMJ RIO 2013. Nessa Missa, em clima de forte emoção, onde quase quatro milhões de pessoas participaram, nós recebemos a benção de envio, pois a JMJ é uma preparação para a grande missão que se iniciará após o envio. E ao final da Missa todos iam extremamente emocionados, comovidos, passando um filme por nossas cabeças sobre tudo que foi a JMJ, desde já batia uma saudade. Mas então um novo pensamento sobre uma vida melhor, de mudanças, não só em nosso interior, mas também a tarefa de levar as nossas comunidades e paróquias tudo o que aprendemos ao nos deixar ser enviados por Deus. Afinal, Cracóvia, na Polônia, em 2016 nos espera!!!
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