Tempo Litúrgico: Quaresma - Cor Roxa

Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.

A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

CONHECENDO A NOSSA IGREJA

Beatificação e Canonização No dia 27 de abril deste ano, o Papa Francisco irá Canonizar dois grandes papas dos tempos contemporâneos, o Beato João XXIII e o Beato João Paulo II. Mas qual a diferença entre ser beatificado e canonizado? Pois bem, para ser canonizado é preciso antes ser beatificado, isto faz parte do processo para que se eleve um cristão à glória dos altares. Beatificação é uma permissão de culto. Frágil enquanto sentença, e que geralmente atende aos anseios de uma comunidade específica (um País, uma ordem religiosa, etc.), porém, faltando, ainda, aquela nota de universalidade típica do ser católico. A Canonização é, por sua vez, uma prescrição de culto, inclusive algumas bulas trazem a ordens expressas de culto e outras trazem anátemas (condenação) para quem não aceitar a santidade decretada. A canonização de um beato é um assunto sério e um processo complexo dentro da Igreja, a ponto de só poder ser tratada pela Santa Sé em si, por uma comissão de altos membros e com a aprovação final do Papa. Canonização é a confirmação final da Santa Sé para que um Beato seja declarado Santo. Só o Papa tem a autoridade de conceder o estatuto de Santo. O catecismo da Igreja Católica em seu número 828 diz que: "Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solenemente que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores."

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