Tempo Litúrgico: Quaresma - Cor Roxa

Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.

A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pastoral da Juventude a todo vapor

Por Bárbara Pires Garcia
Graças a Deus, a cada encontro da PJ – Pastoral da Juventude, podemos ver nosso grupo de jovens crescendo cada vez mais! É muito bom ver a Pastoral da Juventude cheia de vida, de alegria e renovada! E que continuemos assim, formando ainda mais discípulos, seguindo em missão, fazendo amizades e fortalecendo nossa Fé! Isso é a PJ, essa é a juventude do papa! Somos o sorriso da igreja!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Visita à Aldeia Rio Branco

Por Luiza Yonamine
A Pastoral de Cáritas, junto com a Irmã Brígida (Bridget O Driscoll) e o Padre Alessandro nascimento, realizou a primeira visita à aldeia indígena do Rio Branco, conhecida como Aldeia do Rio Branquinho, onde os visitantes foram recebidos pelo o cacique. Nessa aldeia os Guaranis vivem numa reserva protegida pelo Governo, em contato direito com a natureza, tendo a visita quinzenal do médico, do agente de saúde da própria aldeia e conta, ainda, com uma escola onde as crianças aprendem o português e a língua deles. Os agentes de Pastoral conversaram com o cacique e ele enumerou algumas das necessidades e dificuldades que a aldeia passa. “Ficamos felizes e comovidos em fazer a visita e gostaríamos de ir mais vezes, mas para isso precisamos de mais colaboração e ajuda da comunidade, para que possamos levar mais cestas à aldeia”, comenta Luiza Yonamine. No final da visita, foram entregues algumas cestas básicas e roupas que foram doadas pela comunidade.

sábado, 13 de setembro de 2014

Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe

Por Elizete Garcia
No dia cinco de setembro, foi inaugurada, com uma bênção, feita pelo Padre Alessandro Nascimento, a nova cozinha da comunidade do Acaraú. Foi com imensa alegria e gratidão a Deus e às Irmãs Ana (Ann Griffin) e Brígida (Bridget O Driscoll) que fizeram o Projeto e buscaram apoio financeiro em sua terra (Irlanda) para tornar realidade esse nosso sonho antigo, de ter um espaço maior para desenvolver nosso trabalho, na Pastoral da Criança e outras atividades comunitárias. Agradecemos a todos que se empenharam e doarem seu trabalho nesta nova obra. Que Deus nos abençoe e como disse o Padre Alessandro, que este seja um novo espaço de união, trabalho e alegria e muitas conquistas. Que assim seja!!!

Comunidade do Porto Cubatão realiza Missa Sertaneja

Por Pe. Alessandro Nascimento A Missa Sertaneja foi preparada pela comunidade São José Operário do Porto Cubatão, dentro da programação da Festa do Pescador, que recebeu, durante a Missa Sertaneja, os participantes da comitiva da Bandeirata, um movimento em prol de melhorias na Rodovia SP 193 Peabiru, que liga Cananéia a Jacupiranga. Na Missa estiveram presentes pessoas de Cajati, Jacupiranga, Eldorado, Pariquera-Açu, Registro, Iguape, São Vicente, Praia Grande, Curitiba e Joinvile. Parabéns à comunidade.

Aldeia do Acaraú

Um depoimento de Bete Oliveira Desde 2008 começamos a visitar Agostinha e S. Ailton com seus filhos Graziela, Gabriel e Natalino. Só havia esta família lá. Com o passar do tempo mudaram, mas jamais sairão do meu coração. Em 2010 começamos a conviver com outras famílias, Rogéria, seus filhos e esposo, o cacique Aurelino. Saímos em visita, Alzira, Ir. Brígida e eu, e passamos a acompanhar 12 famílias. Uma vez em uma reunião na Aldeia com membros do Departamento de Assistência Social da Prefeitura, os Guaranis falaram que as líderes da Pastoral da Criança foram as únicas que os ajudaram. Ficamos muito contentes, pois temos muita sorte, Deus nos abençoou com três irmãs que nos ajudaram e ajudam muito, chova ou faça sol! Atualmente acompanhamos 14 famílias e duas gestantes. No dia da Celebração da Vida na Aldeia, Arlindo e sua esposa nos ajudam, preparando lanche para as crianças e ajudando com a balança. E o nosso objetivo está sendo alcançado, graças a Deus; pois muitas não participaram na comunidade, lá na Aldeia todos vão e dá para acompanhar as crianças e famílias mais de perto. Este ano o cacique é Bruno, um jovem, sua esposa eu estimo muito, pois conheço desde criança.

Editorial

Mais uma edição do Luz da Vida, mais uma vez queremos partilhar toda a dinâmica da vida pastoral de nossa comunidade. Que a cada edição possamos contemplar o rosto das comunidades que mesmo distantes interagem, se comunicando e se informando daquilo que é comum a todos: "a construção do Reino de Deus!". Em toda a Igreja do Brasil os cristãos são chamados a aprofundar a reflexão a respeito da atuação dos leigos: homens e mulheres que dedicam seus dons, tempo e disposição no anúncio do Evangelho, por meio do próprio testemunho. Dessa forma, valorizamos aquilo que já vem sendo feito, mas ressaltamos que é preciso ter consciência da importância do que se faz e de continuar e avançar! O documento número 107 da CNBB: "Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade: Sal da terra e luz do mundo!" é o ponto de partida para esse aprofundamento nas comunidades. No último CODIPA (Conselho Diocesano de Pastoral), em Registro, foi introduzido a todos os presentes de forma a conciliar e avançar na reflexão de outro documento da CNBBB o de número 100: Comunidades de Comunidades: Uma nova Paróquia, esse trata também da atuação dos leigos, mas de forma a evidenciar a paróquia como uma rede, comunidades, pastorais, grupos e movimentos que se relacionam, interagem, e assim trocam experiências e informações, possibilitando o crescimento de todo os grupos, e apresentando uma igreja que não está centrada unicamente na pessoa do padre. À luz da Palavra, todos se sentem discípulos e discípulas de Jesus, missionários enviados em missão. Que esse espírito de unidade esteja presente em nosso meio, abramos a nossa visão limitada, saiamos de nossos recônditos, abramos nossas janelas e deixemos entrar novo ar, novo impulso, que gere vida! Padre Alessandro Nascimento

Encontrão de Catequistas em Miracatu

No último dia 31 de agosto, domingo, das 08h às 15h, na Escola Poeta Domingues Bauer Leite, na cidade de Miracatu, cerca de 300 catequistas e leigos da Diocese de Registro se reuniram para assistirem à palestra e formação, ministrada pelo Padre Humberto Robson de Carvalho, autor da obra literária Elementos Fundamentais da Espiritualidade do Catequista. Segundo a catequista Lineth Aparecida Barbosa, de Cananéia, cerca de 15 catequistas participaram do Encontro, que contou com café da manhã e almoço para todos. Sobre a palestra Lineth disse que foi muito esclarecedora, pois o padre utilizou-se de uma linguagem muito simples e de fácil entendimento, evidenciando que o catequista precisa ser um mistagogo, ou seja, aquele que leva ao encontro de Jesus e que a catequese não pode ser transformada em escola. Sobre o catequista, este deve ter a espiritualidade no seu modo de ser, viver, falar e agir. Segunda ela, o Padre Humberto enfatizou que o catequista deve trabalhar na leitura orante da Bíblia, se utilizando de 4 passos, sendo escolher a leitura e realiza-la três vezes; meditar; orar e contemplar, assim como ensinou o Monge Guigo no século XII, entrando no mistério de Cristo.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Reforma da Capela do Rio Branco

Por Neyton João Pontes
A pedido do padre Alessandro nascimento, foi organizado um grupo, composto por Neyton Pontes, Gustavo Mendonça Bernardo, Durvalino Monteiro, Evaldo Almeida, Aroldo Dias e Vandir Domingues, além do próprio pároco, para fazer pequenos reparos na capela do bairro Rio Branco, pois festa da comunidade se aproximava. Com poucos materiais, mas muita vontade de colaborar, foi constatado que a capela necessitava de uma pequena reforma e os trabalhos foram feitos em três dias: finalização do reboco e reparo em trincas nas paredes, nova fiação elétrica, nova pintura, iluminação nas capelinhas dos santos, e telhas novas onde estavam faltando.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Novos coroinhas

Por Neyton Pontes Nossos novos Coroinhas, Pedro Tonini e Leonardo Vilain. O termo coroinha vem da antiga Celebração da Santa Missa, em que partes do ritual eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres no altar, donde lhes foi dado o nome coroinhas. O papa emérito Bento XVI diz em uma de suas cartas aos coroinhas: ”Queridos Coroinhas, vós sois apóstolos de Jesus! Quando participais da Liturgia realizando vosso serviço no altar, vós ofereceis um testemunho. Queridos Coroinhas, minhas últimas palavras são: sede sempre amigos e apóstolos de Jesus Cristo”. Parabéns aos nossos coroinhas, que continuem firmes servindo com dedicação e fé nossa Paróquia!

CONHECENDO NOSSA IGREJA

São José na liturgia da Igreja Católica
Sempre pensei que a menção do nome de São José, o esposo de Maria, a mãe de Jesus, fazia falta na Liturgia da Igreja. Com efeito, apesar da discrição com ele, é apresentado nas narrativas dos evangelhos de Mateus e Lucas, sua figura não deixou de ser importante no seio da Sagrada Família de Nazaré. Silencioso, nunca disse nada, nenhuma só palavra foi dita por ele no contexto em que ele aparece envolvido no mistério da encarnação do Filho de Deus, Jesus, cuja paternidade humana, mesmo se putativa, fora-lhe confiada. Não que a Igreja nunca tenha se interessado pelo alcance do testemunho espiritual de homem “justo [e santo]”, como destaca o próprio evangelista Mateus (cf. 1,19). Ou seja: “Por causa desta relação especial com Jesus e Maria, José sempre foi muito venerado na Igreja. Pio IX, resumindo a herança dessa grande tradição, proclamou-o patrono da Igreja Universal, e Leão XIII o indicava como modelo de todas as famílias cristãs. Bento XV escreveu: ‘A casa divina, que José governou… continha os princípios da Igreja nascente… Como consequência disto o santo patriarca deve sentir como confiada a si, por especial razão, toda a multidão dos cristãos’” (Enrico Peppe). E ainda: “Pio XII o propôs como modelo par todos os trabalhadores e fixou o dia 1º de maio como festa de São José Trabalhador, que ‘enobreceu o trabalho humano, sustentado e animado pela convivência de Jesus e Maria’ e ‘exercendo sua arte com empenho e virtudes admiráveis, tornou-se o mestre de trabalho do Cristo Senhor que não desdenhou ser chamado filho do carpinteiro.’” (Enrico Peppe). Já são dois milênios de história do Cristianismo, e, somente no dia 20 de junho de 2013, por meio de um Decreto, emitido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, o seu nome foi inserido nas orações eucarísticas II, III e IV do Missal Romano. A nota é da própria Congregação: “Pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus, São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente à missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo. Deste modo, este Justo, que amorosamente cuidou da Mãe de Deus e se dedicou com alegre empenho na educação de Jesus Cristo, tornou-se guarda dos preciosos tesouros de Deus Pai e foi incansavelmente venerado através dos séculos pelo povo de Deus como protetor do corpo místico que é a Igreja”. E a mesma nota continua: “Na Igreja Católica os fiéis, de modo ininterrupto, manifestaram sempre uma especial devoção a São José honrando solenemente a memória do castíssimo Esposo da Mãe de Deus como Patrono celeste de toda a Igreja; de tal modo que o Beato João XXIII, durante o Concílio Ecumênico Vaticano II, decretou que no antiquíssimo Cânone Romano fosse acrescentado o seu nome. O Sumo Pontífice Bento XVI acolheu e quis aprovar tal iniciativa manifestando-o várias vezes, e que agora o Sumo Pontífice Francisco confirmou, considerando a plena comunhão dos Santos que, tendo sido peregrinos conosco neste mundo, nos conduzem a Cristo e nos unem a Ele”. Por fim, a mesma nota encerra sua argumentação, afirmando: “Considerando o exposto, esta Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, em virtude das faculdades concedidas pelo Sumo Pontífice Francisco, de bom grado decreta que o nome de São José, esposo da Bem-aventurada Virgem Maria, seja, a partir de agora, acrescentado na Oração Eucarística II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano. O mesmo deve ser colocado depois do nome da Bem-aventurada Virgem Maria como se segue: na Oração Eucarística II: “ut cum beata Dei Genetrice Virgine Maria, beato Ioseph, eius Sponso, beatis Apostolis”; na Oração Eucarística III: “cum beatissima Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum beatis Apostolis”; na Oração Eucarística IV: “cum beata Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum Apostolis”. Por conseguinte, para todos os cristãos católicos isso deve ser motivo de muita alegria, especialmente, para os homens que foram considerados dignos de carregar consigo o homônimo de tão insigne defensor da Família de Nazaré.
FONTE: Padre Gilvan Rodrigues Licenciado em Filosofia pela FBB, Pós-graduado em Didática e Metodologia do Ensino Superior pela FSLF, Mestre em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Sagrada Escritura, Chanceler do Arcebispado de Aracaju, membro da ASI (Associação Sergipana de Imprensa) do IHGSE e escritor.